A CRISE SACRIFICIAL DO SISTEMA JUDICIÁRIO BRASILEIRO E OS REFLEXOS NA SEGURANÇA PÚBLICA
Palavras-chave:
Teoria Mimética, Crise Sacrificial, Sistema Judicial, ViolênciaResumo
O artigo analisa a crise do sistema judiciário brasileiro, aquela conduzida por juízes gnóstico-marxistas, que utilizam o garantismo penal para estabelecer uma política criminal bandidolátra e democida. A hipótese da pesquisa é de que parte do sistema de justiça criminal fomenta a violência indiferenciada na atual realidade nacional por não cumprir sua função de afastar a possibilidade do círculo da vingança por meio dos princípios da retribuição e da vingança como princípio de justiça. O argumento é que se a violência no Brasil chegou a um nível insustentável de mais de 65 mil homicídios por ano, sem contar outras formas de violência, então é porque o sistema judiciário não está cumprindo a sua função essencial: a preservação da ordem e da segurança do grupo através do controle da vingança privada e recíproca. A análise toma como fulcro a teoria mimética da violência de René Girard desenvolvida em sua obra A violência e o sagrado, onde demonstra que os homens são movidos por um desejo mimético gerador de rivalidades que, quando não controlado, pode desencadear violência indeterminada e o ciclo da vingança.